[03-07-2009]
Escrevo pra me encontrar, pra me diferenciar, pra me libertar de alguém que me tornei e que eu tanto odeio. É como se escrevendo eu realmente seja eu, alguém que sabe o que quer, que sabe que pode chegar onde quiser, que pode ir além da maioria.
Na verdade sempre soube de tais coisas, sempre me senti diferente, mas nunca agi como tal. Com o tempo, minhas peculiaridades foram abrindo espaço pra futilidade, fui me tornando igual demais. Sempre criticando a maldita e inescrupulosa sociedade, demorei muito pra entender que a sociedade não é um ser, nem uma força maior, é cada um que pensa e age, eu sou a sociedade. Uhum, eu sou injusta, sou hipócrita, mentirosa, egoísta, auto-suficiente, arrogante, orgulhosa, e tenho a audácia de me atrever a poeta.
Eu não concordo com tanta coisa, e não tenho feito absolutamente nada pra mudá-las.
Geralmente não tenho dificuldade em entender as pessoas, mas entender a mim mesma tem sido o meu maior desafio até hoje, e sinceramente não tenho certeza se um dia conseguirei acertar!
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