"Eu tenho medo de te dar meu coração
E de confessar que estou nas tuas mãos
Mas não posso imaginar
o que vai ser de mim
Se eu te perder um dia
Eu me afasto e me defendo de você,
mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou,
Mas depois eu nego
Mas a verdade
é que EU SOU LOUCO POR VOCÊ
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que NÃO DÁ MAIS
PARA SEPARAR AS NOSSAS VIDAAAAAAAAAAAAAAAS
E nessa loucura de dizer que não te quero
Vou negando as aparências,
disfarçando as evidências
Mas para que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração
EU SEI QUE TE AMOOOOOO,
chega de mentiras
De negar meu desejo
EU TE QUERO MAIS QUE TUDO,
eu preciso do teus beijos
EU ENTREGO A MINHA VIDA
PARA VOCÊ FAZER O QUE QUISER DE MIIIIIM,
Só quero ouvir você dizer que sim"
aaaaaaaah, o amor *___*
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Divagações sem o menor sentido.
É engraçado como atribuímos algumas características de certos indivíduos a suas famílias. "Fulano é egoísta, tá no sangue..."
Até que ponto pode-se dizer que nossa carga genética tem influência direta sobre nossa personalidade?
FODA-SE
Sabe? Eu fiz esse blog não foi pra escrever difícil nem bonito, foi simples e unicamente pra desabafar. Isso daqui serve pra eu poder falar o que me der vontade sem ninguém pra me julgar e nem me achar imbecil.
Estou na praça da liberdade...
Muita gente fazendo caminhada, sentada nos bancos, batendo papo...
Amo observar a galera e imaginar como é a vida de cada um deles...se são felizes na profissão que escolheram...se são fiéis aos maridos/noivas/namorados...se são bons pais...
Mas eu gosto mais ainda de tentar imaginar onde essas pessoas estavam a uns anos atrás.
Será que tiravam notas boas no colégio? Será que frequentavam alguma igreja? Será que hoje essas pessoas se arrependem das escolhas que fizeram ontem? A 1 ano? A 10 anos?
Outra coisa que eu amo observar é o céu. Além de lindo, ele está sempre constante. As estrelas tem seus lugares determinados, o sol nasce no oriente e se põe no ocidente, a lua está sempre ali, mesmo que cheia ou minguante (mas isso não tem muito a ver com o que eu tô falando aqui)
Enfim...observando essas pessoas me imagino daqui 1,2,5,10 anos. O que eu vou estar fazendo? Será que vou estar feliz?
Se daqui 10 anos, pudesse dar um conselho pra mim hoje...Se a Iara de 29 por exemplo pudesse se comunicar com a Iara de 19, ajudar, o que será que eu falaria pra eu mesma fazer diferente ou não? O que eu falaria pra eu investir que valeu muito a pena e o que eu falaria pra eu desistir porque por mais que eu tentei, no futuro, vi que foi pura perda de tempo?
Tenho muito medo de acabar não dando certo. No amor, profissionalmente, pessoalmente(?)...Todo mundo quer ser bem sucedido não é mesmo? Mas o que ser bem sucedido significa exatamente?
Não acredito que ter o carro do ano, uma mansão na beira da praia, cagar dinheiro te torne bem sucedido quando não se está feliz, completo.
Em contra partida, ter um grande amor, viver cercado de amigos e não ter nem onde cair morto não é uma idéia muito legal também.
Eu lembro de já ter escrito alguma coisa sobre 'solidão', se sentir sozinho em alguns momentos...por mais que eu me abra com as pessoas, me entregue, em alguns momentos eu só queria sumir, me sinto sozinha demais. Existem problemas (geralmente os existenciais) que ninguém pode me ajudar a resolver, ok, todas as pessoas tem seus problemas, não sou especial por isso. Todo mundo se sente sozinho de vez em quando mas como esse blog é meu eu falo de mim :D ok
Me considero uma pessoa medrosa. Tenho medo de fazer sacrifícios em vão. Tenho medo de me decepcionar com quem eu amo. Tenho medo de decepcionar quem eu amo. Tenho medo de decepcionar a mim mesma. Tenho medo de basicamente tudo.
Sempre acho que as coisas não vão sair como imaginei/planejei.
Não confunda realismo com pessimismo. Acreditar que as coisas não vão dar certo não necessariamente significa achar que elas vão dar errado. A realidade na grande maioria das vezes é ruim, isso não significa que eu seja pessimista.
Eu falo demais, reclamo demais, penso demais, mas agir que é bom.....nada. Sou imbecil.
Tenho medo de me esforçar de verdade pra mudar e mesmo assim não conseguir.
Tem uma parte da minha família que é muito inteligente, muito mesmo sabe?
As pessoas dessa parte da família (a maioria) são orgulhosas, auto suficientes, prepotentes, egoístas...Não sou uma pessoa muito inteligente, mas adivinhem em qual parte da família eu me encaixo?
Não pela inteligencia é claro, mas pelas outras características. Por isso comecei o post como comecei.
Será que sou assim por que essas características estão no meu sangue? Será que é impossível mudar certas coisas na nossa personalidade?
E essa ideia idiota de superioridade? Onde eu assino pra mudar?
Não sei o motivo, mas sempre que me pego pensando no meu futuro me imagino infeliz, por que????
Será que eu não posso sonhar comigo feliz só pra variar?
Ai gente, sabe um daqueles dias que você passa mais tempo pensando em morrer do que vivendo?
E meu dia começou tão bem, não sei o que aconteceu...nem sei o que eu tô falando mais.
Sabe quando você vai escrevendo o que vem na cabeça e quando lê nada faz o menor sentido?
Até!!
Até que ponto pode-se dizer que nossa carga genética tem influência direta sobre nossa personalidade?
FODA-SE
Sabe? Eu fiz esse blog não foi pra escrever difícil nem bonito, foi simples e unicamente pra desabafar. Isso daqui serve pra eu poder falar o que me der vontade sem ninguém pra me julgar e nem me achar imbecil.
Estou na praça da liberdade...
Muita gente fazendo caminhada, sentada nos bancos, batendo papo...
Amo observar a galera e imaginar como é a vida de cada um deles...se são felizes na profissão que escolheram...se são fiéis aos maridos/noivas/namorados...se são bons pais...
Mas eu gosto mais ainda de tentar imaginar onde essas pessoas estavam a uns anos atrás.
Será que tiravam notas boas no colégio? Será que frequentavam alguma igreja? Será que hoje essas pessoas se arrependem das escolhas que fizeram ontem? A 1 ano? A 10 anos?
Outra coisa que eu amo observar é o céu. Além de lindo, ele está sempre constante. As estrelas tem seus lugares determinados, o sol nasce no oriente e se põe no ocidente, a lua está sempre ali, mesmo que cheia ou minguante (mas isso não tem muito a ver com o que eu tô falando aqui)
Enfim...observando essas pessoas me imagino daqui 1,2,5,10 anos. O que eu vou estar fazendo? Será que vou estar feliz?
Se daqui 10 anos, pudesse dar um conselho pra mim hoje...Se a Iara de 29 por exemplo pudesse se comunicar com a Iara de 19, ajudar, o que será que eu falaria pra eu mesma fazer diferente ou não? O que eu falaria pra eu investir que valeu muito a pena e o que eu falaria pra eu desistir porque por mais que eu tentei, no futuro, vi que foi pura perda de tempo?
Tenho muito medo de acabar não dando certo. No amor, profissionalmente, pessoalmente(?)...Todo mundo quer ser bem sucedido não é mesmo? Mas o que ser bem sucedido significa exatamente?
Não acredito que ter o carro do ano, uma mansão na beira da praia, cagar dinheiro te torne bem sucedido quando não se está feliz, completo.
Em contra partida, ter um grande amor, viver cercado de amigos e não ter nem onde cair morto não é uma idéia muito legal também.
Eu lembro de já ter escrito alguma coisa sobre 'solidão', se sentir sozinho em alguns momentos...por mais que eu me abra com as pessoas, me entregue, em alguns momentos eu só queria sumir, me sinto sozinha demais. Existem problemas (geralmente os existenciais) que ninguém pode me ajudar a resolver, ok, todas as pessoas tem seus problemas, não sou especial por isso. Todo mundo se sente sozinho de vez em quando mas como esse blog é meu eu falo de mim :D ok
Me considero uma pessoa medrosa. Tenho medo de fazer sacrifícios em vão. Tenho medo de me decepcionar com quem eu amo. Tenho medo de decepcionar quem eu amo. Tenho medo de decepcionar a mim mesma. Tenho medo de basicamente tudo.
Sempre acho que as coisas não vão sair como imaginei/planejei.
Não confunda realismo com pessimismo. Acreditar que as coisas não vão dar certo não necessariamente significa achar que elas vão dar errado. A realidade na grande maioria das vezes é ruim, isso não significa que eu seja pessimista.
Eu falo demais, reclamo demais, penso demais, mas agir que é bom.....nada. Sou imbecil.
Tenho medo de me esforçar de verdade pra mudar e mesmo assim não conseguir.
Tem uma parte da minha família que é muito inteligente, muito mesmo sabe?
As pessoas dessa parte da família (a maioria) são orgulhosas, auto suficientes, prepotentes, egoístas...Não sou uma pessoa muito inteligente, mas adivinhem em qual parte da família eu me encaixo?
Não pela inteligencia é claro, mas pelas outras características. Por isso comecei o post como comecei.
Será que sou assim por que essas características estão no meu sangue? Será que é impossível mudar certas coisas na nossa personalidade?
E essa ideia idiota de superioridade? Onde eu assino pra mudar?
Não sei o motivo, mas sempre que me pego pensando no meu futuro me imagino infeliz, por que????
Será que eu não posso sonhar comigo feliz só pra variar?
Ai gente, sabe um daqueles dias que você passa mais tempo pensando em morrer do que vivendo?
E meu dia começou tão bem, não sei o que aconteceu...nem sei o que eu tô falando mais.
Sabe quando você vai escrevendo o que vem na cabeça e quando lê nada faz o menor sentido?
Até!!
terça-feira, 26 de julho de 2011
Só quem sente sabe
Tentar definir nossos próprios sentimentos já é estranho, definir os sentimentos dos outros é patético.
Não é porque sua vida é linda que a de todo mundo vai ser, não é porque seu amor não deu certo que ninguém sabe amar.
Só quem sente sabe. Só o dono do sentimento sabe o tamanho, a proporção e a veracidade dele. E mesmo sendo dono é impossível definir com absoluta certeza.
Então por favor, se é que eu posso pedir alguma coisa a essa altura do campeonato: Fica na sua, pára de generalizar o sentimentos dos outros baseado na sua desilusão.
Não é porque sua vida é linda que a de todo mundo vai ser, não é porque seu amor não deu certo que ninguém sabe amar.
Só quem sente sabe. Só o dono do sentimento sabe o tamanho, a proporção e a veracidade dele. E mesmo sendo dono é impossível definir com absoluta certeza.
Então por favor, se é que eu posso pedir alguma coisa a essa altura do campeonato: Fica na sua, pára de generalizar o sentimentos dos outros baseado na sua desilusão.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Quando 'eu te amo' fica pobre.
É engraçado como a gente tem essa mania louca de querer resumir tudo em palavras. Palavras. Acho que foi o modo mais eficaz que encontramos pra externar opiniões, pensamentos e algumas vezes até sentimentos.
Sentimentos. Sentimentos são impossíveis de ser resumidos em palavras. Qualquer sentimento, qualquer um. E todo mundo cresce ouvindo isso, que é quase irracional querer falar o que se sente. Sentimentos são pra sentir não pra dizer.
Mas o tempo passa, e sinceramente, eu acredito muito que no intervalo entre a infância e a velhice todos nós ficamos mais imbecis se é que vocês me entendem. A gente perde a essência da criança que a gente era, e só vai recuperar lá na frente, quando a vida chega quase no fim.
E nesse intervalo, a gente esquece de muita coisa importante. Deixa de dar valor a muita coisa importante pra reverenciar coisas fúteis sabe? E uma das coisas que a gente misteriosamente esquece, é de parar de tentar explicar o que a gente sente, e simplesmente sentir. Começamos uma busca totalmente sem sentido, de palavras que possam passar pro outro o nosso sentimento. E isso não existe.
Eu faço isso o tempo todo, tento fazer com que as pessoas entendam meus sentimentos. Foi quando eu percebi que a palavra 'amor' já não era suficiente. Mas amor é o sentimento mais sublime, no mais alto posto dos sentimentos. Eu falo 'eu te amo' e sinto que falta alguma coisa, tô perdida? Completamente.
Parei pra pensar e descobri que esse sentimento que eu me esforço tanto pra dizer, não existe. Não é amor, não é paixão. Não tem nome por que ele não nasceu pra ser dito, ele foi concedido a mim pra ser sentido, da maneira mais pura que existe. Esse sentimento não existe por que ele é só meu. É meu. E é com você que eu quero dividi-lo. Sem palavras.
'Eu te amo' era a frase mais forte que eu conhecia, que carregava a maior responsabilidade do mundo por que trazia com ela a parte mais oculta de um coração. Mas com você, 'eu te amo' ficou simples demais.
x E y / x - y = Ø
Sentimentos. Sentimentos são impossíveis de ser resumidos em palavras. Qualquer sentimento, qualquer um. E todo mundo cresce ouvindo isso, que é quase irracional querer falar o que se sente. Sentimentos são pra sentir não pra dizer.
Mas o tempo passa, e sinceramente, eu acredito muito que no intervalo entre a infância e a velhice todos nós ficamos mais imbecis se é que vocês me entendem. A gente perde a essência da criança que a gente era, e só vai recuperar lá na frente, quando a vida chega quase no fim.
E nesse intervalo, a gente esquece de muita coisa importante. Deixa de dar valor a muita coisa importante pra reverenciar coisas fúteis sabe? E uma das coisas que a gente misteriosamente esquece, é de parar de tentar explicar o que a gente sente, e simplesmente sentir. Começamos uma busca totalmente sem sentido, de palavras que possam passar pro outro o nosso sentimento. E isso não existe.
Eu faço isso o tempo todo, tento fazer com que as pessoas entendam meus sentimentos. Foi quando eu percebi que a palavra 'amor' já não era suficiente. Mas amor é o sentimento mais sublime, no mais alto posto dos sentimentos. Eu falo 'eu te amo' e sinto que falta alguma coisa, tô perdida? Completamente.
Parei pra pensar e descobri que esse sentimento que eu me esforço tanto pra dizer, não existe. Não é amor, não é paixão. Não tem nome por que ele não nasceu pra ser dito, ele foi concedido a mim pra ser sentido, da maneira mais pura que existe. Esse sentimento não existe por que ele é só meu. É meu. E é com você que eu quero dividi-lo. Sem palavras.
'Eu te amo' era a frase mais forte que eu conhecia, que carregava a maior responsabilidade do mundo por que trazia com ela a parte mais oculta de um coração. Mas com você, 'eu te amo' ficou simples demais.
x E y / x - y = Ø
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Hoje eu vim falar de morte.
Cada um lida com ela de um jeito, mas sinceramente não acredito que exista alguém que esteja preparado pra ela.
Acredito que a minha própria morte vai ser a menos dolorosa da minha vida. Eu vou morrer, vou estar morta pra sentir a minha falta ou pra chorar no meu enterro.
A morte de alguém próximo, isso sim nos afeta.
Eu, com meus 19 anos e 3 meses de vida, só tive que lidar com a tão temida morte uma vez. Minha bisavó. Eu a amava, até que um dia (lembro perfeitamente) minha mãe chega em casa completamente serena e me pergunta: 'filha, vai comer na vizinha pra gente ir' 'ir pra onde mãe?' 'pro velório de vovózinha'. Fiquei estática. Minha mãe arregalou os olhos: 'filha, achei que você já soubesse, me desculpa. Agora vai lá comer e põe um casaco porque tá frio na rua'. Entrou pro quarto e fechou a porta.
Fiquei na sala, sozinha, sem saber o que fazer e me sentindo a pior pessoa do mundo por não conseguir chorar. Eu tentei, tentei. 'Eu que choro assistindo novela não consigo chorar pela morte da minha bisavó?' era tudo que eu conseguia pensar.
No velório foi a mesma coisa, um pouco pior por ver tantas lágrimas sendo derramadas, por parentes, amigos...nenhuma minha. Depois de horas de lamento, foi o momento do enterro. Fomos caminhando, velando o corpo até a cova, silêncio, cada um fazia sua oração silenciosa, sua súplica, ninguém mais chorava. O corpo de uma pessoa maravilhosa foi descendo, descendo por um buraco feito no chão. Quando o primeiro grão de terra tocou aquela mulher que eu tanto admirava e amava, eu simplismente desabei. Foi naquele momento que eu entendi que eu nunca mais tornaria a vê-la. Eu caí aos prantos, meus tios me segurando, todo mundo foi saindo, entrando nos carros, eu não conseguia ir embora, não conseguia sair dali sabendo que aquela foi a última vez que tinha visto o rosto dela. Até que ouço minha mãe: 'Iarinha sempre foi assim, sempre demorou mais que todo mundo pra entender e lidar com as emoções e sentimentos'.
Eu demoro. Brinco. Faço piada. Finjo não ligar porque eu sei que quando eu lido com isso, dói demais. Não sei lidar com a dor da perda. Mas afinal, alguém sabe?
Acredito que a minha própria morte vai ser a menos dolorosa da minha vida. Eu vou morrer, vou estar morta pra sentir a minha falta ou pra chorar no meu enterro.
A morte de alguém próximo, isso sim nos afeta.
Eu, com meus 19 anos e 3 meses de vida, só tive que lidar com a tão temida morte uma vez. Minha bisavó. Eu a amava, até que um dia (lembro perfeitamente) minha mãe chega em casa completamente serena e me pergunta: 'filha, vai comer na vizinha pra gente ir' 'ir pra onde mãe?' 'pro velório de vovózinha'. Fiquei estática. Minha mãe arregalou os olhos: 'filha, achei que você já soubesse, me desculpa. Agora vai lá comer e põe um casaco porque tá frio na rua'. Entrou pro quarto e fechou a porta.
Fiquei na sala, sozinha, sem saber o que fazer e me sentindo a pior pessoa do mundo por não conseguir chorar. Eu tentei, tentei. 'Eu que choro assistindo novela não consigo chorar pela morte da minha bisavó?' era tudo que eu conseguia pensar.
No velório foi a mesma coisa, um pouco pior por ver tantas lágrimas sendo derramadas, por parentes, amigos...nenhuma minha. Depois de horas de lamento, foi o momento do enterro. Fomos caminhando, velando o corpo até a cova, silêncio, cada um fazia sua oração silenciosa, sua súplica, ninguém mais chorava. O corpo de uma pessoa maravilhosa foi descendo, descendo por um buraco feito no chão. Quando o primeiro grão de terra tocou aquela mulher que eu tanto admirava e amava, eu simplismente desabei. Foi naquele momento que eu entendi que eu nunca mais tornaria a vê-la. Eu caí aos prantos, meus tios me segurando, todo mundo foi saindo, entrando nos carros, eu não conseguia ir embora, não conseguia sair dali sabendo que aquela foi a última vez que tinha visto o rosto dela. Até que ouço minha mãe: 'Iarinha sempre foi assim, sempre demorou mais que todo mundo pra entender e lidar com as emoções e sentimentos'.
Eu demoro. Brinco. Faço piada. Finjo não ligar porque eu sei que quando eu lido com isso, dói demais. Não sei lidar com a dor da perda. Mas afinal, alguém sabe?
sábado, 9 de julho de 2011
Melhor que o resto do mundo
Tenho um problema. Um problema bem sério pra ser sincera, que eu não faço a menor idéia de como resolver.
Me acho melhor que o resto do mundo. Sempre penso: 'nossa como fulaninho é dal, se fosse eu no lugar dele jamais faria isso'. O problema tá aí. Só descubro como agiria se fosse fulaninho se eu passasse exatamente pelas mesmas coisas que ele, o que é impossível.
Sempre acho que tenho razão, que sou a que mais sofro, a que merece mais atenção...até quando?
Já fiz tanta coisa que não precisava por me achar esperta demais, preparada pra tudo sabe? Na verdade, eu não tava/estou preparada, nunca estive, nunca vou estar. Tenho que parar de pensar que posso controlar tudo o tempo todo, que posso tentar mudar tudo a hora que quiser.
Existem coisas que não mudam só porque a gente deseja. Existem coisas que mudam mesmo quando a gente tenta impedir. A vida é assim, e eu sempre disse que é isso que eu gosto nela, ela é imprevisível cara. É perfeita assim, meio confusa, bagunçada.
Tenho que aprender a dar um passo de cada vez, como todo mundo faz, como deve ser. É seguro assim. Tenho que parar de tentar dar saltos, atropelar as coisas sabe?
Espero que Deus me abençoe porque eu reconheço que não sou nada e quero mudar. Quero mudar não só pelas pessoas que eu amo mas por mim também. Porque não sou mais que ninguém mas sou melhor do que eu venho sendo.
Me acho melhor que o resto do mundo. Sempre penso: 'nossa como fulaninho é dal, se fosse eu no lugar dele jamais faria isso'. O problema tá aí. Só descubro como agiria se fosse fulaninho se eu passasse exatamente pelas mesmas coisas que ele, o que é impossível.
Sempre acho que tenho razão, que sou a que mais sofro, a que merece mais atenção...até quando?
Já fiz tanta coisa que não precisava por me achar esperta demais, preparada pra tudo sabe? Na verdade, eu não tava/estou preparada, nunca estive, nunca vou estar. Tenho que parar de pensar que posso controlar tudo o tempo todo, que posso tentar mudar tudo a hora que quiser.
Existem coisas que não mudam só porque a gente deseja. Existem coisas que mudam mesmo quando a gente tenta impedir. A vida é assim, e eu sempre disse que é isso que eu gosto nela, ela é imprevisível cara. É perfeita assim, meio confusa, bagunçada.
Tenho que aprender a dar um passo de cada vez, como todo mundo faz, como deve ser. É seguro assim. Tenho que parar de tentar dar saltos, atropelar as coisas sabe?
Espero que Deus me abençoe porque eu reconheço que não sou nada e quero mudar. Quero mudar não só pelas pessoas que eu amo mas por mim também. Porque não sou mais que ninguém mas sou melhor do que eu venho sendo.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Mais uma vez solidão
Sabe? Às vezes a vida é tão dura. Às vezes a gente é tão fraco. Às vezes morro de vontade de voltar correndo pra casa, de abraçar meus pais e não deixar eles me soltarem nunca mais. Às vezes eu só queria ser criança de novo. Não ter que me preocupar com nada. Poder brincar. Poder errar sem por em risco o resto da minha vida sabe?
Tudo acontece tão rápido. Você nasce, é rodeado de amor e carinho e de repente você está sozinho.
Eu não gosto de ficar sozinha. Li uma frase hoje que falava que a estrada da solidão é tão perigosa que a gente nunca deve passar por ela sozinho. Irônico. Me diz? O que na vida não tem pelo menos uma gota de ironia?
Você pode ter amigos íntimos, ser super próximo dos seus pais, pode pagar um terapeuta, não importa, você está sempre sozinho. Mas essas pessoas são importantes. É tão bom poder preencher esse vazio com a presença de alguém que você ama. É ótimo, mas nunca é suficiente.
Sabe? Eu também sinto medo. E de uns tempos pra cá eu tenho me sentido tão sozinha. Tenho medo de tudo. O futuro amedronta, amedronta, mas nunca chega. O futuro é agora sabe?
E agora eu sei de tanta coisa que eu não sabia quando não me preocupava com o amanhã. E eu descobri que a vida não é bonita não. Descobri que eu faço muito drama. A vida não é boa pra mim, mas não é boa pra ninguém.
Todo mundo tem problemas, todo mundo sabe?
Eu tenho muito medo do futuro. Não por temer não conseguir atingir as expectativas dos meus pais, da igreja, dos meus amigos. Tenho medo de não conseguir ser tudo que eu sou capaz. Tenho medo de olhar pra trás e ver que eu poderia ter feito diferente, melhor sabe?
Sabe? Crescer não é legal, não, não é nada legal.
E eu demorei quase um ano pra perceber isso. E por mais que você cresça, nunca vai conseguir agradar a todos. Por mais que você mude, vai sempre ter alguém que acha que você ainda tem que mudar muito. E você tem, é a vida, se ficar parado os outros pisam.
A vida é tão pesada, tão doída. E dói, dói de verdade, dói lá no fundo, onde ninguém alcança. E a dor dá medo, e o medo te afasta das pessoas.
Conheço gente que tem dificuldade de se abrir com os outros, eu não. Eu tenho problemas pra me abrir comigo mesma. Tenho medo de ver coisas que eu não quero. Tenho medo de não gostar de mim, de não gostar do que eu sou.
E eu sou, ninguém pode ser por mim. Você é, ninguém pode ser por você.
Estamos sozinhos nessa, mais uma vez solidão.
Tudo acontece tão rápido. Você nasce, é rodeado de amor e carinho e de repente você está sozinho.
Eu não gosto de ficar sozinha. Li uma frase hoje que falava que a estrada da solidão é tão perigosa que a gente nunca deve passar por ela sozinho. Irônico. Me diz? O que na vida não tem pelo menos uma gota de ironia?
Você pode ter amigos íntimos, ser super próximo dos seus pais, pode pagar um terapeuta, não importa, você está sempre sozinho. Mas essas pessoas são importantes. É tão bom poder preencher esse vazio com a presença de alguém que você ama. É ótimo, mas nunca é suficiente.
Sabe? Eu também sinto medo. E de uns tempos pra cá eu tenho me sentido tão sozinha. Tenho medo de tudo. O futuro amedronta, amedronta, mas nunca chega. O futuro é agora sabe?
E agora eu sei de tanta coisa que eu não sabia quando não me preocupava com o amanhã. E eu descobri que a vida não é bonita não. Descobri que eu faço muito drama. A vida não é boa pra mim, mas não é boa pra ninguém.
Todo mundo tem problemas, todo mundo sabe?
Eu tenho muito medo do futuro. Não por temer não conseguir atingir as expectativas dos meus pais, da igreja, dos meus amigos. Tenho medo de não conseguir ser tudo que eu sou capaz. Tenho medo de olhar pra trás e ver que eu poderia ter feito diferente, melhor sabe?
Sabe? Crescer não é legal, não, não é nada legal.
E eu demorei quase um ano pra perceber isso. E por mais que você cresça, nunca vai conseguir agradar a todos. Por mais que você mude, vai sempre ter alguém que acha que você ainda tem que mudar muito. E você tem, é a vida, se ficar parado os outros pisam.
A vida é tão pesada, tão doída. E dói, dói de verdade, dói lá no fundo, onde ninguém alcança. E a dor dá medo, e o medo te afasta das pessoas.
Conheço gente que tem dificuldade de se abrir com os outros, eu não. Eu tenho problemas pra me abrir comigo mesma. Tenho medo de ver coisas que eu não quero. Tenho medo de não gostar de mim, de não gostar do que eu sou.
E eu sou, ninguém pode ser por mim. Você é, ninguém pode ser por você.
Estamos sozinhos nessa, mais uma vez solidão.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Quando encontramos um amor sempre acreditamos ser único, o último.
Amar é sempre lindo, e a beleza está nas formas de amar, nas diferenças dos amores...
Já amei muito na vida. Aí você diz: ''mas você só tem 19 anos, tem muito que aprender''. Concordo. Mas nesses 19 anos também aprendi algumas coisas.
Amor sempre vem pra somar.Amedronta, apavora, é verdade, mas quem nunca riu sozinha e sentiu aquele friozinho na barriga?
Quando eu desisti de amar, disse basta pro meu coração, você chegou devagarinho, apaixonante, misterioso...
Eu não sabia nada sobre você, mas a vontade de decifrar esse seu coração leviano me consumiu por completo. Queria descobrir, fazer parte da sua história agitada, conquistar um pedaço desse seu coração indomável.
Quando eu achei que o amor era besteira você me fez sorrir sozinha antes de dormir. Um sorriso sem motivo aparente...Quando vi tinha me apaixonado...
Achei alguém pra consolar minha alma quebrada, colar meu coração estraçalhado, ocupar o vazio que gritava no meu peito.
E eu abri a ferida. Mesmo com tudo e todos me dizendo pra não fazê-lo. Morri de medo. Mas meu pobre coração é valente, ele sempre quer se arriscar quando existe uma mínima chance de sentir borboletas no estômago sabe?
E por mais que seja clichê, você me fez sorrir de novo, mesmo sentindo dor, você me fez ver o lado bonito de tudo. Derramei lágrimas que eu nem sabia que tinha, e mesmo sem querer, mesmo sem saber, você enxugou todas elas.
Eu vi a possibilidade de sorrir, de ter paz outra vez, com você, e meu coração não pensou duas vezes, agarrou.
Uma chance era tudo que você queria de mim...dar uma chance pra vida me mostrar que amar pode ser simples era tudo que eu precisava. Unir o útil ao agradável. Foi o que fizemos.
Coração acelerado, boca seca, vontade de estar junto...outra vez. Quando eu achava que era impossível você me fez olhar a lua e ver um coelinho *__*
Com você eu arrisco, tento outra vez, sem arrependimentos.
E uma coisa eu digo: É eterno enquanto dura sz'
segunda-feira, 14 de março de 2011
Vivendo, aprendendo, caindo, tentando, sentindo, amando, sofrendo, morrendo.
Tudo é tão intenso, sempre. Intensidade é tudo. De que adianta viver se não intensamente?
Prefiro fazer tudo do meu jeito, um jeito entregue, disposto ao que a vida tem a oferecer.
Cada dor, lágrima, cada parte que doeu constrói o que você é, faz parte do que você é. Você é a dor, você é o sorriso, você é o que você faz e o que está disposto a fazer.
O que você veste, come, usa, não é nada diante do que você tem na mente. Você pode dominar o universo se quiser, pode ser invencível pra você mesmo.
O sofrimento sempre vai existir, seja culpa sua ou de outro alguém, você vai sofrer, mas saber viver é continuar sorrindo quando tudo faz com que você queira chorar. É seguir firme, e forte, sabendo onde quer chegar e de onde vem.
É enfrentar tudo, bater de frente, dar a cara a tapa. Viver é se arriscar, pisar fundo. O medo existe mas é ele quem te impulsiona, ele permite que você vá além. Que você quebre seus próprios limites. Quebre os limites, supere, porque se pra contar sua vida não forem usados muitos verbos, a história fica monótona .
Tudo é tão intenso, sempre. Intensidade é tudo. De que adianta viver se não intensamente?
Prefiro fazer tudo do meu jeito, um jeito entregue, disposto ao que a vida tem a oferecer.
Cada dor, lágrima, cada parte que doeu constrói o que você é, faz parte do que você é. Você é a dor, você é o sorriso, você é o que você faz e o que está disposto a fazer.
O que você veste, come, usa, não é nada diante do que você tem na mente. Você pode dominar o universo se quiser, pode ser invencível pra você mesmo.
O sofrimento sempre vai existir, seja culpa sua ou de outro alguém, você vai sofrer, mas saber viver é continuar sorrindo quando tudo faz com que você queira chorar. É seguir firme, e forte, sabendo onde quer chegar e de onde vem.
É enfrentar tudo, bater de frente, dar a cara a tapa. Viver é se arriscar, pisar fundo. O medo existe mas é ele quem te impulsiona, ele permite que você vá além. Que você quebre seus próprios limites. Quebre os limites, supere, porque se pra contar sua vida não forem usados muitos verbos, a história fica monótona .
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
A vida passa tão rápido. É tudo muito dinâmico, tudo meio maluco. Viver simplesmente deixando rolar parece ser mais fácil sempre, mas não, nunca é. É muito melhor gastar tempo planejando do que perder tempo depois por falta de planejamento.
Chega uma hora que você tem que parar e rever todas suas decisões sabe? Manter o que tem dado certo e mudar o que te faz sofrer, por mais difícil que isso seja. É melhor trocar um sofrimento eterno por uma dor a curto prazo. É melhor escolher sofrer tudo de uma vez do que dar espaço pra que essa dor nunca tenha fim.
A vida passa tão rápido, pra que perder tempo esperando acontecer? FAÇA acontecer.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Sabe o que é sempre sentir falta de alguma coisa e não saber o que? Andar por aí sem rumo mas nunca se sentir realmente em casa? Tô meio assim. Me sinto meio deslocada ultimamente.
Frequento diferentes tipos de lugares, conheço todos os tipos de pessoas e em nenhum lugar ou com nenhuma delas eu me sinto em casa.
Eu quero muito me sentir em casa de novo. Daria minha vida por isso.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Você se orgulha de quem escolheu ser?
O tempo inteiro, a cada instante, somos obrigados a decidir. E cada decisão, por mais insignificante que pareça, molda quem somos e nos transforma em quem desejamos ser de acordo com o caminho que escolhemos tomar.
De tempos em tempos é importante se auto-examinar, reparar por onde tem andado, ver se a estrada que escolhemos está mesmo nos levando pra onde queremos chegar e se nossas escolhas estão nos deixando mais próximos de quem queremos ser.
Estamos em constante mudança, movimento. A probabilidade de erro é enorme. É assustador, sim, mas isso é a vida. Acordar de manhã e sentir um frio na barriga por saber que todo seu futuro depende daquele dia.
Podemos nos orgulhar de quem nos tornamos, mas nunca estar satisfeitos, nunca, porque se sentir satisfeito é o mesmo que parar de evoluir. E é melhor retroceder do que parar.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Acabei de falar pra uma pessoa que eu entrei numa crise existencial sinistra agora mas que esse é o motivo de eu poder dizer que estou feliz de novo, quão estranho isso é?
Mas sabe? O reconhecimento do erro é o primeiro passo para o acerto, afinal, não se pode concertar uma coisa que está aparentemente perfeita certo?
Eu tenho um defeito terrível, acredito ser meu maior defeito. Eu tenho mania de achar que nunca estou errada. Uma briga? Mas a culpa não foi minha. Cai? Mas quem colocou esse degrau aqui?
Eu não sei pedir desculpas, não sei assumir falhas. Praticamente nenhuma das vezes que eu me desculpei na vida foi com sinceridade (se eu já pedi desculpas alguma vez pra você que está lendo isso agora, queria deixar claro que as suas foram sinceras ok? RS) .
Mas hoje eu percebi que eu sou a mais errada na história da minha vida e que eu sempre fujo disso. Mentira, não percebi isso hoje. Sabe uma coisa que você sempre soube mas não tinha coragem de admitir nem pra você mesmo? É um caso semelhante.
Reconheci meus erros, próximo passo: pedir desculpas.
Uma das minhas maiores barreiras na hora de me desculpar é que eu sei que mesmo me humilhando, assumindo a culpa, mesmo sendo totalmente sincera, existem coisas que nunca voltarão a ser como eram antes, então qual é o real sentido pra tudo isso?
Aí eu me dei conta de que minha vida não vai pra frente porque eu penso o tempo inteiro em como eu queria que minha vida voltasse a ser como antes. Vivo querendo que meu futuro seja como meu passado. Isso nunca vai dar certo, nunca.
Se eu pudesse dar um conselho pra mim mesma, e eu posso, seria o seguinte: Deixa o passado, já passou, acabou, não volta mais. Tenta aprender com ele pra não cometer os mesmo erros daqui pra frente. Você vai continuar errando, pro resto da sua vida, mas que pelo menos os erros sejam diferentes.
E é isso. Eu vou continuar errando, sendo uma idiota, mas eu quero poder experimentar ser uma idiota em sentidos diferentes. Errar outros erros. Acertar com meus erros e aprender que eu nunca vou voltar a ser quem eu fui, eu continuo sendo eu, só que meio diferente ((((:
Futuro
Antes de começar só um comentário. QUE TÍTULO MAIS CLICHÊ É ESSE IARA? Tá, voltemos ao que interessa. . .
Quando a gente fala em futuro, todo mundo se imagina rico, numa mansão, com uma mulher/homem maravilhoso(a) do lado, felizes, realizados...bem, eu não. É estranho, acredite, eu sei que é, mas eu não me vejo numa mansão, rica e nem casada. Feliz e realizada sim (pelo menos isso).
Quando eu me imagino daqui uns 10, 15 anos, eu me vejo num emprego medíocre, encalhada, e na pimdaíba (essa palavra existe mesmo?) oO Aí você pensa: "Mas Iara, são seus sonhos, você pode se imaginar do jeito que quiser, não custa nada." E eu sei disso.
Sabe aqueles filmes que tem uma quarentona que se acha nova, recebe uma miséria e é super descolada e feliz? Eu me imagino assim. Uma tia sem noção hahaha sei lá por que eu tô falando isso, mas eu nunca falei isso pra ninguém, então. . .quando a gente se encontrar daqui a uns anos e você for rico(a) e bem-sucedido(a) saiba que eu sou pobre mas sou feliz ok? Acho que era isso , Oi?
Tá, agora eu queria falar sobre outra coisa. Sabe quando uma pessoa faz parte da sua vida, é super importante pra você e do nada vocês passam a ser conhecidos? Se encontram na rua e dão no máximo um 'oi' ou nem isso?
Eu não consigo entender isso e eu acho que nunca vou entender. Tá, tem vezes que existem brigas, desafetos, é compreensível, mas e quando é natural? Tipo, as pessoas vão se afastando, afastando e quando você menos espera são completos estranhos um pro outro?
Eu nem sei o motivo de eu estar falando disso aqui, mas é que eu sinto falta de tanta gente sabe? Umas pessoas que eu achava que iam estar sempre comigo. Sei lá, talvez eu não tenha dado o devido valor pra essas pessoas, talvez eu tenha sido intolerante, chata, insuportável, mas gente, amizade não é poder falar, corrigir, gritar com a pessoa a hora que achar que deve?
Você pensa que a pessoa vai estar ali por você sempre que você precisar e poft, ela some.
E é engraçado, mas também tem o outro lado da moeda, aquelas pessoas que você nunca contaria, nem ajudaria, nem se importaria, e quando você tá no aperto elas simplesmente aparecem e te levantam :o CARA, a vida é muito estranha oO
E eu quero deixar um muito obrigada pra todas as pessoas que me ouvem e que me ajudam, porque sério, eu não mereço vocês seus lindos ;**
Posso contar um sonho que eu tive pela terceira vez seguida essa noite?
Eu tô na sala de aula, aula de química, a professora (tia Pri) vai devolver as provas, mas antes, começa um discurso mais ou menos assim: "Gente, essa é nossa primeira prova, as notas não foram tão boas, na verdade foi um desastre em massa. Mas sabe? Não quero que vocês se assustem com isso porque eu sei que vocês deram o melhor de si, eu vi o esforço de cada um de vocês e se isso não se refletiu nessa prova, não desistam, o resultado virá". Ok, ela entrega as provas. Praticamente todo mundo afundou. Valia 12, teve gente tirando 0,9 cara, foi um fiasco. Mas ela não me entregou minha prova, e eu fico o sonho inteiro procurando minha nota, e eu não acho. O sinal bate, todo mundo sai da sala e eu vou na mesa da tia Pri perguntar se ela sabia onde tinha ido parar minha prova. Chego lá e ela fala: "Era exatamente com você que eu queria falar. Iara, eu vejo a diferença em você. Você não presta atenção nas minhas aulas, conversa o tempo todo e atrapalha seus colegas, mas por incrível que pareça eu tenho um carinho enorme por você e eu queria te falar uma coisa, não como sua professora, como uma pessoa comum...você tem uma grande facilidade na minha matéria, você sabe disso, e você sabe também, que se fizesse o mínimo de esforço poderia fechar minha prova não sabe?" Ela me entrega minha prova, vejo que tirei 11,8 oO e penso: "Por que que essa mulher tá me dando lição de moral? Olha minha nota, q. Esforço pra que?" Aí ela continua falando: "O problema é que você já está a um passo disso, e com o mínimo de esforço você chega lá, fácil, fácil. Mas você se contenta com o quase. Iara, a gente nunca pode se contentar com nosso quase melhor. Eu fiquei muito mais satisfeita com quem se esforçou, correu atrás e se saiu mal nessa prova do que com você, porque eu sei que eles fizeram o melhor que podiam. E quanto a você? Você fez seu melhor? Essa foi nossa primeira prova, e sinceramente, eu preferiria que você tirasse nota baixa dando seu melhor do que QUASE fechar e não dar a mínima" Aí eu acordo no susto.
Sabe o que é mais assustador nesse sonho? É que ele aconteceu mesmo haha E sabe o que é mais assustador ainda? Eu realmente me contento com o quase, até hoje ''/
Estava assistindo FRIENDS ali na sala e uma inspiração fora do comum tomou conta de mim oO Vim correndo ligar o computador, não demorei mais do que 5 minutos, mas esses minutos foram suficientes pra eu pensar sobre 5 assuntos diferentes e saber exatamente o que escrever aqui. Eu sou estranha, e eu vou começar a falar sobre isso.
Eu falo demais. Quem me conhece sabe. Se eu me sinto confortável e a pessoa me dá o mínimo de espaço, já era. Eu falo DEMAIS mesmo. E eu sempre falei demais, mas eu não sabia disso. Faz um ano que eu venho tentando mudar isso em mim e adivinhem? Só piora cara.
Mas sabe o que é? Minha cabeça é uma bagunça, eu penso em tudo o tempo todo. Meu cérebro não me dá folga, tipo nunca. E isso é só comigo ou todo mundo é assim também? É uma dúvida que eu tenho, sério. E o engraçado é que eu tô aqui falando sobre como eu sou estranha e pensando em milhares de outras coisas. Eu começo a digitar e ... tem tanta coisa que eu queria falar, gritar pro mundo sabe? Eu penso em tanta coisa, eu falo tanta coisa, mas ultimamente é tudo tão inútil. Eu só sei fazer piadas, zuar...eu olho pra mim mesma e penso: PORRA MENINA, VÊ SE CRESCE !!! (sem piadinhas com minha altura por favor ok galerê?)
Eu não sei nem o que eu tô fazendo da minha vida mais. Sabe uma pessoa perdida? Imagina aí uma pessoa no meio do deserto, sem água nem comida, sozinha, confusa, abandonada...EU TÔ MAIS PERDIDA QUE ELA CARA. O que eu tô fazendo? Alguém me diz por favor? Alguma luz? Algum sinal? Algum conselho? Qualquer coisa, eu faço qualquer coisa pra me encontrar de novo.
Não, sério, qual o sentido da minha vida? Por que eu nasci aqui, nessa cidade, nessa família, o que Deus quer que eu faça? Qual meu objetivo?'
É ruim perder o rumo. Começar a viver não por você mas por outras pessoas. É ruim viver por viver.
E é engraçado, mas eu sempre ajo como se fosse a vítima. Eu sei disso, faço drama. Eu não sou a vítima, não mesmo. Eu tomo minhas decisões, eu escolho o que eu faço. Não é como se do nada eu tivesse perdido o controle da minha vida, eu fui dando as rédeas pra outras pessoas, aos poucos, a culpa é minha. Eu me perdi. Eu tinha um foco, planejava meu futuro, eu me via fazendo o que eu queria, mas sei lá, desviei o olhar por um segundo, quando olhei de novo não era mais eu.
Eu sei que a culpa é minha, que eu não sou a vítima, mas eu posso ter medo e ficar assustada? Posso querer uma máquina do tempo?
Eu só quero voltar a ser eu, mas eu não sei como.
sábado, 15 de janeiro de 2011
A vida da gente seria consideravelmente mais fácil se ao nascer, todo mundo recebesse um livrinho, 'Amor, como lidar'.
Eu não sei vocês, mas a maioria esmagadora dos meus problemas é decorrente desse tal amor. Pode ser amor familiar, amizade, amor amor mesmo...não importa.
Quando temos o controle da situação, tudo fica mais tranquilo de lidar. Esse é o problema. Quando se trata de amor nós nunca temos o controle. O amor é descontrole, é surpresa, é o inesperado, o impossível acontecendo bem diante de nossos olhos.
E digo mais, o amor não é lá essas coisas não. Todo mundo já sofreu ou vai sofrer por amor um dia, como isso pode ser a coisa mais bonita do mundo? Sério. Os piores momentos da minha vida até hoje foram proporcionados por ele, entretanto, os melhores e mais maravilhosos momentos também.
Eu não sei se amor é bom ou ruim, existem várias teorias sobre isso, e acredite, eu andei lendo haha
Só sei que amor é um sentimento necessário na vida de todo mundo. Sem amor nenhuma mulher ficaria 9 meses com um bebê na barriga, sem amor pai nenhum ia aguentar as malandragens da adolescência e nem os filhos iam compreender os pais.
Não sou muito experiente não. Tenho só 18 anos, mas nesses anos todos eu procurei viver uma vida simples, sem muitos problemas, sempre evitei o que pudesse complicar e me tirar do controle sabe? Evitei amar e coisas do tipo. Eu era feliz, ou pelo menos achava isso. Mas ele me pegou, ele não é fácil não amigos. E depois que eu amei de verdade posso dizer uma coisa com toda certeza, a vida sem amor fica vazia, incompleta, por mais que você se sinta feliz, não é uma felicidade plena. E por mais que você venha eventualmente a sofrer, nem o momento mais simples vivido por amor pode ser apagado por uma lágrima.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Virada
2010 foi um ano maluco pra muita gente, todo mundo achou ele meio esquisito, fora do normal, fui uma delas na verdade. Até 2010 eu podia dizer que era feliz, não que eu não ficasse triste de vez em quando, claro, mas nada que durasse muito tempo e que uma saidinha não resolvesse.
Aí veio esse tal de 2010. Foi o ano mais movimentado da minha vida até agora. pode-se dizer que o primeiro semestre foi de conflito com minha família, e o segundo foi de conflito comigo mesma e com meus valores.
Fui morar sozinha né? Numa cidade completamente diferente, sem ninguém conhecido e bem longe de BH, e olha, eu não tava preparada, não mesmo.
Eu achava que ia chegar lá, não ia ter ninguém que eu conhecia e então eu poderia ser o que eu escolhesse ser. E eu tava certa, só que eu escolhi ser uma pessoa que não se parece com a Iara sabe? Nem um pouco. Eu não reconheço quase nada de mim aqui dentro. É como se eu tivesse vendo minha vida acontecer, passar, mas não sou eu que estou vivendo, o controle disso não tá comigo. E isso definitivamente vai mudar.
Uma das coisas que mais pesaram em mudar foi a solidão. Nossa. Quem nunca sentiu, não sabe quão grande pode se tornar a dor. Querendo ou não você tá sozinha ali. E sabe por que não tem ninguém pra te estender uma mão? Porque tá todo mundo passando pela mesma coisa que você.
Todo mundo tá com medo e assustado.
Eu amo meus amigos, se não fossem por eles eu realmente não sei onde eu podia estar agora, se é que eu poderia estar pior... Mas a distância fode sabe? Querendo ou não fica difícil de conversar sempre que você precisa, com o tempo você começa a enjoar das festonas e prefere reunir a sua galerinha, pra formar uma roda em volta do violão e conversar.
Sinto saudades de tudo, tudo mesmo. Até das coisas ruins :o
Enfim, eu tô completamente perdida, com medo, super assustada e pressionada.
2010 foi um ano vazio pra mim. Por mais que eu tenha vivido muitas coisas nele, agora que ele acabou e eu fiz um balanço, meu amigo, vou te dizer, o resultado não foi dos bons não viu?
Em 2011, aproveitando esse embalo de virada, planos e etc... quero realmente melhorar esse ano, mudar de verdade sabe? Eu nem sei mais quem eu sou, e eu quero descobrir de novo esse ano.
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